O reinado da presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Rosilene Gomes pode está prestes de chegar ao fim. Há mais de 20 anos dirigindo a principal entidade futebolística da Paraíba, Rosilene Gomes, terá pela frente uma eleição que promete ser uma das mais acirradas da história.
O ex-presidente do Treze e da Liga de Futebol Profissional da Paraíba, Olavo Rodrigues, já se apresenta como oposição ao atual modelo de administração do futebol paraibano. Movimento nos bastidores busca consolidar o bloco de oposição. Em entrevista ao PBAgora Olavo Rodrigues, garantiu que é candidato à presidência da Federação Paraibana de Futebol no ano que vem. Ele disse que já começou os contatos e tem até candidato à vice quase confirmado. Segundo o próprio Olavo seu companheiro de chapa deve ser Aldeone Abrantes ou Watteau Rodrigues. Em tom de campanha, Olavo disse que Rosilene Gomes não deveria mais ser candidata, pois tem se perpetuado no poder. O modelo de gestão da dirigente, estaria ultrapassado. Para enfrentar e vencer a atual "dama de ferro" do futebol paraibano, Olavo conta com o apoio do senador Cássio Cunha Lima. Ele disse que já conversou com Cássio sobre o assunto, e na próxima semana estará indo a Brasília a fim de buscar subsídios para solidificar sua candidatura.De acordo com o ex-presidente do Treze, desde o ano passado que existe uma movimentação nos bastidores em busca de apoio político para se formar um bloco de oposição no sentido lançar um candidato forte à presidência da FPF. "Fui procurado por pessoas ligadas ao esporte de todo o Estado e vamos elaborar um projeto que viabilize o nosso futebol. A gente se coloca como alternativa. Vamos solicitar o Estatuto da entidade com o propósito de requerer posteriormente uma auditoria na Federação. Basta dessa administração. A FPF não pode mais ser uma capitania hereditária da família Gomes – asseverou Olavo. Olavo se baseia em uma proposta feita no Congresso Nacional pelo senador Cássio e que deve virar realidade antes do pleito da FPF. O projeto trata de ser possível somente uma reeleição em federações esportivas do Brasil. "Dona Rosilene já tem mais de vinte anos à frente da Federação. E esse projeto a impediria de ser candidata" observou.Caso seu projeeto se concretize, Olavo Rodrigues pretende fazer uma gestão diferente, dando uma nova visao do futebol paraibano. "Vamos mudar a história do futebol da Paraíba que há anos está sob o domínio de umafamília" disse.Decidido a ir para o embate, Olavo garante que em breve estará enviando um documento a Rosilene Gomes buscando informações referentes a data da eleição e o estatuto que rege a entidade. Ele garante que tem propostas para baratear custos aos clubes, abrir a federação a todos, e tornar a imprensa amiga da entidade.Bi-campeão estadual como dirigente do Galo, em 1999 e 2000, além dos títulos, Olavo ficou marcado no cenário esportivo da Paraíba ao retirar o alvinegro de campo em 99, antes de uma partida contra o Botafogo-PB, no Estádio Almeidão. O jogo seria válido por um torneio seletivo de classificação ao Campeonato Brasileiro da Série C.O motivo foi a escalação do árbitro José Clizaldo para comandar o duelo. Naquele ano, a diretoria galista acusava a Federação Paraibana de Futebol – FPF e a Comissão Estadual de Arbitragem de beneficiarem o Belo.
Já falando como candidato ele disse que a FPF precisa de um dirigente que realmente defenda os interesses dos seus filiados e não fique apenas "balançando a cabeça" para a CBF. Citou como exemplo, a briga que o Treze travou com a CBF para se manter na Série C do Campeonato Brasileiro. "A presidente da FPF não teve coragem de defender o seu filiado" alfinetou.
PB Agora
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