Se Walter Santos, que não é advogado, pode usar sua coluna para defender, embora de forma dissimulada, a candidatura de Paulo Maia à Presidência da OAB, eu, que sou e sou das antigas, também posso usar meu blog para dizer porque voto em Carlos Frederico.
Voto em Carlos Frederico por vários motivos, mas o principal deles é por ser o candidato de Odon Bezerra.
Odon foi e ainda é o melhor presidente que passou pela OAB desde Vital do Rego.
Que o digam os advogados do interior, que antes frequentavam os fóruns sem ter um lugar para atender os seus clientes, e hoje dispõem de salas equipadas com internet, computador, telefone e ar condicionado, bancadas pela OAB.
Odon cuidou da OAB com lisura e competência. Por isso tem meu apoio e o apoio da maioria.
Paulo Maia, o que prega renovação, faz parte da Diretoria da OAB. Foi do grupo, ainda é e somente agora, por crescer os olhos em cima da Presidência, resolveu divergir. Passou três anos na maior harmonia e da noite para o dia descobriu defeitos onde só via virtudes.
A mesma coisa diga-se de Carlos Fábio (nem sei se é esse o nome do rapaz.) . Pelas informações que me chegam, é diretor de importante departamento da OAB, integrando, portanto, a gestão de Odon.
Carlos Frederico é um jovem talentoso, integrante do Conselho Nacional da OAB, tem experiencia no batente e bons propósitos. Por que não votar nele?
Alegam que Odon e Fredrico partidarizaram a OAB. Besteira. Desde que me entendo de gente, a OAB tem advogados/dirigentes filiados a partidos políticos. O próprio Fábio faz parte do grupo político do PMDB, na condição de pupilo do destemido Roosevelt Vitta, atual suplente do senador Zé Maranhão.
A turma de Frederico é toda formada por gente simpática e de uma cara só.
Na chapa de Maia tem até um juiz aposentado, que no tempo em que era juiz da ativa tratava os advogados a chibatadas, como podem testemunhar os colegas da velha guarda.
Caius Marcellus rompeu com Maia por descobrir que no grupo da oposição só tem cobra engolindo cobra, cada um brigando para se arrumar, sem pensar no coletivo.
Por isso fico com Carlos Frederico.
E ai.
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